“Se tem um cara que me ajuda nas aulas é o Fernando”, diz o mestre Rafael Thainaja, sem esconder a satisfação em poder contar com o auxílio de um aluno disciplinado, técnico, que conquista as pessoas com sua simplicidade e simpatia. Fernando Coelho, também conhecido como “Siri”, tem 24 anos, cinco de Muay Thai, foi vice-campeão paranaense na modalidade em 2005, já lutou com profissionais tarimbados e, com a graduação azul clara-ponta azul escura, instrui novatos. É muito respeitado pelos demais graduados da equipe por sua técnica e pela atenção a cada detalhe na execução dos golpes. “Se for para lutar, é para se lutar certo, fazendo os movimentos corretos. Só assim se alcança a eficiência máxima. Quem já viu o treino dos tailandeses sabe do que eu estou falando”, afirma Fernando, que também já fez lutas amadoras de submission e MMA.
O mestre Rafael Thainaja conta que, dentro da academia ou em grandes torneios, sempre teve um bom feedback a respeito de Fernando Coelho: “os iniciantes gostam porque ele é paciente, atencioso e passa confiança. E quando sobe ao ringue, ele realmente luta bonito, algo que os amantes do Muay Thai valorizam. Por isso, ouço vários elogios à performance do Fernando”.
Entre os colegas, o “Siri” tem boas referências. Adriano Oliveira, o “Adrianinho” conhecido lutador de MMA da capital integrante do pelotão de elite da Thainaja declara: “não tem como não gostar de uma cara como o Siri. Fora a técnica, e o preparo dele. Bom na luta em pé, bom na luta de solo, esse é um cara que tem tudo para ser uma fera do MMA, e um grande mestre no futuro”. Endossando o depoimento de Adrianinho, a advogada faixa vermelha Maria José Rottenfusser, a “Doutora” afirma: “ele é super humano, luta bem e tem um coração gigante”, diz. Já Juliano “Abutre” Wognski, faixa azul escura, comenta: “o cara é muito gente-fina, é um bom parceiro de treino, e dá uma aula ótima”.
Entre os objetivos que Fernando “Siri” Campos tem em mente está além de se aprimorar no conhecimento do Muay Thai, do Jiu-jitsu e do MMA, é ser um grande preparador de atletas. Também se interessa pelo trabalho voltado para melhorias sociais, usando as artes marciais como meio de recuperação de adolescentes e jovens em situação de risco. “Quando a gente quer, sempre dá-se um jeito, sempre há como ajudar as outras pessoas, e o esporte faz com que as pessoas passem a amar mais a si mesmas e reconhecer que têm valor, o que incentiva o ser humano a superar seus problemas”, conclui o sempre sorridente ‘Siri’, com convicção.
Um comentário:
o "siri" é gente boa xD
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